A diferença é linda
- Daniela Mendes
- 5 de jul. de 2022
- 2 min de leitura
Editorial da Segunda Temporada da Revista Mana

Quando o Seminário Acessa BH nos convidou para fazer parte da comunicação do evento, descobrimos um mundo novo pautado pela diferença. Ele é mais colorido, ele ensina a cada minuto, ele é duro e, por vezes, até triste. Mas nunca resignado. Sempre criativo, inventivo, sabe que o limite é uma coisa inventada para a gente transcender. Uma transcendência que traz alegria!
As mulheres com deficiência podem parecer muitas vezes presas a uma condição física, sensorial ou mental que foge às condições da maioria. Mas por esses motivos mesmo são resilientes naturalmente. São agentes de mudança no cotidiano, no convívio, no humor, ao tocar, seja pelo olhar ou por seus talentos.
E, por isso, quando os direitos dessas pessoas são feridos e elas são invisibilizadas, quem perde somos nós de explorar toda a diversidade humana. Abrimos mão de uma espécie muito cara de beleza. Devemos fazer questão de tê-la em nossas vidas.
Outro dia, li um amigo escrever de forma sintetizada e, ao mesmo tempo, ampla: um mundo comum entre diferentes pessoas é possível. E, para tanto, precisamos tirar a alma dos recônditos escuros. O coração precisa ditar mais as regras. A inteligência deve dar a mão ao desejo do desconhecido. As ideias precisam se permitir lugares menos confortáveis.
Foi assim que essa segunda temporada se converteu num grande desafio. E por seu tamanho não para. Estamos estudando formas de sermos mais acessíveis para as pessoas com deficiência e dar mais voz a essas mulheres. Inclusive, vocês verão que optamos por não intermediar as falas das mulheres com deficiência nas entrevistas optando por publicar somente pergunta e resposta. Aos poucos, vamos mudando e aprendendo. E esperamos também te inspirar.







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