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Violência de gênero em duas pautas

Atualizado: 27 de jun.

Luta contra a violência de gênero vai de Minas Gerais a Portugal — e tem sanjoanenses no protagonismo.


Foto reprodução pixabay
Foto reprodução pixabay

Amanhã, 11 de junho, eventos em São João del-Rei e Portugal vão abordar uma barbárie cotidiana: a violência de gênero — que, na maioria das vezes, ocorre dentro de casa e é praticada por quem um dia se esperou amar.


As duas iniciativas têm como mediadoras mulheres sanjoanenses atuantes nos campos jurídico, político e artístico. Coincidência? Não. São fatos que escancaram a mobilização de mulheres ao redor do mundo diante dessa realidade persistente. A Mana estava entrevistando uma quando chegou o convite de outra.


Na "cidade onde os sinos falam", mas se calam quando o caso “é de família”, o Fórum de Mulheres das Vertentes promove, às 18h, no anfiteatro da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), o debate “Direitos e Violências contra Mulheres Mães no Judiciário”. As coordenadoras solicitam inscrição prévia para organizar atividades recreativas para as crianças e o lanche que será servido.



A programação começa com um cine-debate, seguido de mesa-redonda com advogadas especialistas no tema, mediada pela vereadora Cassi Pinheiro. No fim de semana, o evento continua com oficinas de narrativas, lançamento de livro e atividades culturais no Fortim Emboabas. Mais detalhes da programação, acima.


Do outro lado do Atlântico


Em Portugal, também no dia 11, às 15h (horário local), será realizado um debate sobre o papel do sistema judiciário no enfrentamento à violência doméstica. O encontro acontece no Tribunal da Relação de Guimarães e integra a exposição “Segunda Instância: histórias de violência, abandono e perdão”, da artista sanjoanense Zélia Mendonça, em cartaz no mesmo local.


O debate é um desdobramento da estada de Zélia na Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), que, desde 1990, acolhe mulheres sobreviventes de violência doméstica. Durante sua residência na instituição, a artista realizou uma obra coletiva que também serviu como intervenção de terapia ocupacional.


Zélia participou recentemente do Tiradentes em Cena (22 a 25 de maio), com o mesmo tema, apresentando a exposição “Caixa de Maribondo”, sob curadoria de Cristiana Tejo. Vítima de violência doméstica, a artista tem na sua trajetória a assemblage como forma de atravessar a depressão e o que chama de “morte por dentro”.


Quer saber o que é assemblage, conhecer essa história completa e acompanhar os desdobramentos dos eventos do Fórum de Mulheres das Vertentes? Fique ligada! Publicaremos as matérias nos próximos dias — porque a gente não conta só a notícia, a gente narra vidas.

Fique de olho! Mande pautas, apoie, patrocine ou anuncie conosco. Cada uma de nós é uma Mana.


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